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A Eneva investiu R$ 2,1 bilhões em projetos que aumentarão a eficiência energética do parque gerador, com a conclusão da usina Parnaíba V e a largada da construção de Parnaíba VI, no Complexo Parnaíba, no Maranhão. Os empreendimentos são fechamentos de ciclo, ampliando em 478 MW a potência do Complexo Parnaíba sem necessidade de consumir mais gás natural e, portanto, sem impacto em emissões. É o que mostra o Relato Integrado 2022 da companhia.

No documento, a companhia mostrou que vem reduzindo a intensidade de emissões. Além disso, entre os destaques econômicos alcançados, estão o aumento das reservas de gás natural, a aquisição de ativos de geração, o ingresso da companhia em energia renovável de grande escala e os primeiros contratos de fornecimento de gás para clientes industriais que substituirão óleo combustível pelo gás.

A Eneva apresentou uma evolução constante no seu plano estratégico e acelerou sua trajetória de crescimento, antecipando marcos previstos para 2025. “Evoluímos de forma consistente com o nosso plano estratégico e aceleramos a trajetória de crescimento, entregando importantes projetos com retornos atrativos rumo a visão Eneva 2030. Ao mesmo tempo, a evolução na agenda ESG, que tem contribuído de maneira consistente com as comunidades locais onde atuamos, e o compromisso com a transparência resultaram na inclusão da Eneva no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3”, concluiu Lino Cançado, CEO da Eneva.

Em 2022, a companhia investiu em um modelo de exploração terrestre com reservas que passaram a 47,5 bilhões de m³ (reservas 2P). Ela também deu início à implementação do complexo termelétrico de 950 MW na bacia do Amazonas, em um cenário em que a importância da segurança energética ganhou peso com a crise hídrica no Brasil em 2021 e globalmente com a guerra na Ucrânia em 2022.

Em outra frente, a entrada em operação comercial da UTE Jaguatirica II, no Sistema Isolado de Roraima (não conectado ao Sistema Interligado Nacional), permitiu substituir a geração de energia a diesel por gás, reduzindo as emissões.

Na trajetória ESG, a Eneva aportará R$ 500 milhões até 2030 em tecnologias de descarbonização pela companhia.

ESG

No campo ESG, a companhia ingressou no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 e avançou posições em outros indicadores relevantes, tais como CDP e a conquista do selo ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol pelo segundo ano consecutivo. A empresa focou ainda na conservação de florestas, com investimento de R$ 10 milhões no Floresta Viva junto com o BNDES nos próximos cinco anos.

A Eneva também promoveu aumento de quase 300% no total de compras realizadas com fornecedores locais em relação ao ano anterior, chegando a R$ 678 milhões nas regiões Norte e Nordeste.